sábado, 13 de março de 2010

Sábado 13 Março

Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é (Deuteronômio 32:4).

Meditações sobre o livro de Deuteronômio (Leia Deuteronômio 31:30 – 32:1-14)

Moisés está ensinando uma canção aos filhos de Israel, exatamente como o Senhor o instruíra. Tendo os céus e a terra por testemunhas, ele exalta a Palavra de Deus, que desce “como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva” (v. 2). Ele presta homenagem à grandeza de Deus, glorificando-O pelo que Ele é: fiel, justo e reto (v. 4). A Rocha é Seu Nome, assegurando proteção para os Seus, um lugar para viver, uma agradável sombra, águas vivas (Salmo 31:2; 71:3; Isaías 32:2 e muitas outras referências), bem como azeite e mel (v. 13). Depois, a canção passa a louvar o que Deus faz: uma obra perfeita (v. 4)! Os versículos 8 a 14 mostram tudo o que Ele fez pelo povo de Israel. Ele o escolheu (v. 8), o acompanhou, o instruiu, o guardou (v. 10), o tomou (v. 11), o conduziu (v. 12) e, finalmente, “o fez cavalgar sobre os altos da terra” (v. 13). Em relação à sua vinha, Israel, o Senhor perguntou: “Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito?” (Isaías 5:4). Filhos de Deus, nós temos excelentes razões para bradar: “Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas” (v. 4)!

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou… a esses também chamou… a esses também justificou… a esses também glorificou (Romanos 8:29-30).

Extraído do devocional "Boa Semente" -

Completa confiança...

Sexta-feira 12 Março

Deus de eqüidade; bem-aventurados todos os que nele esperam (Isaías 30:18).

Completa confiança...

Do avião, por cima das nuvens, temos uma grandiosa visão dos mais altos picos dos Andes. Porém, debaixo das nuvens há uma espessa névoa. Apesar disso, os pilotos tomam medidas para a ater­rissagem. Durante a descida, a aeronave permanece segura no ar. Na cabine reina a maior tranqüilidade. Totalmente concentrados, os pilotos observam os instrumentos. Estes os conduzirão seguros à terra, contanto que confiem neles e façam as manobras corretas, segundo as indicações.

Como esses pilotos, também devemos confiar completamente em Deus. Quando não temos uma boa visibilidade para ver nosso caminho, Ele o vê. A pessoa que conta com Ele não erra.

Porém talvez alguém pergunte: Não existe gente demais na terra para que Deus Se preocupe com cada um? Claro que não! Deus não é limitado como os seres humanos; Deus é espírito. Além disso, o Senhor Jesus disse: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” (Mateus 10:29-30).

Outros pensam que as nossas preocupações individuais não interessam a Deus. Pelo contrário! Na carta aos filipenses lemos: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o enten­dimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (4:6-7).

Extraído do devocional "Boa Semente" -

Por que eu existo?

Por que eu existo?


Eclesiastes 1.16-18
Com certeza muitos de nós já paramos para pensar na finalidade da vida. Entretanto, ainda que você nunca tenhamos analisado esse assunto como filósofos, vivemos de acordo com certas formas de pensamento e nossas atitudes revelam qual é a filosofia que seguimos. Sendo assim, nossas atitudes mostram qual é o nosso pensamento sobre a finalidade da vida.

Por exemplo, se alguém concentra todos os seus esforços nos estudos e tem a meta de alcançar graus cada vez maiores dentro da academia, então a sua filosofia diz que o estudo é a finalidade da sua vida. O mesmo podemos dizer sobre pessoas que se dedicam dessa forma ao trabalho, ao prazer ou às riquezas. Ainda que essas pessoas digam que a finalidade de suas vidas é “conhecer a Deus e se alegrar dEle”, são as suas atitudes que vão revelar se essa finalidade é verdadeira.

Essas são as perguntas que o livro de Eclesiastes busca responder. E ele as responde não teoricamente, mas a partir de experiências. Em cada etapa da vida, ele busca viver de uma maneira e tenta se concentrar em um aspecto da vida, verificando se aquele deve ser o seu objetivo último ou se aquela maneira de viver irá lhe trazer algum proveito ou vantagem.

Eclesiastes 1.16-18 – ele estabelece como finalidade da vida a busca pelo conhecimento, e busca saber o que é a sabedoria, o que é a loucura e o que é a estultícia.

- Sabedoria (acadêmica): saber muitas coisas sobre tudo o que existe: guerra, paz, política, economia, agricultura, veículos, armas, medicina;
- Loucura: o agir daquele que está internado em clínicas psiquiátricas, comportamentos anormais;
- Estultícia: imprudência, inconseqüência em ações, egoísmo, escassez moral e espiritual.

Ao final, ele reconhece que a busca pelo conhecimento não traz proveito. Antes, se alguém tem como finalidade da vida o conhecimento, esse corre atrás do vento, vivendo uma vida fútil e totalmente nula.

Eclasiastes 2.1-10 – ele estabelece como finalidade da vida a busca pelo prazer, e decidiu não se negar de coisa alguma que os seus olhos desejassem. Ele se entregou ao vinho (v.3) como fonte de prazer, além de bebidas, drogas e tudo o mais que pode afetar o sistema nervoso. Ele se entregou ainda ao trabalho (vv.4-6), à busca por riquezas (vv.7-8a) e à satisfação dos sentidos (vv.8b) como fontes de prazer. No entanto, no versículo 11 ele conclui que a busca pelo prazer é perda de tempo, é coisa fútil e absurda.

Se alguém dedicar a sua vida para encontrar essas coisas vai encontrar uma vida vazia, e que no final vai levar somente ao desespero. Nada disso consegue trazer sustentação ou esperança à vida.

No decorrer do livro de Eclesiastes o autor reflete sobre o aprendizado com as experiências, compartilhando conosco conclusões imediatas ao tempo de reflexão. Ao final, ele diz:

Eclesiastes 12.1 – “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles”.

Lembrar significa não apenas uma ação mental, mas também implica em agir em concordância com o pensamento. A finalidade da vida é, portanto, pensar em Deus, estabelece-lo como o alvo da vida e agir para alcançar esse alvo. Enquanto todas as demais buscas resultam em nada, essa busca prepara a pessoa para encontrar-se definitivamente com Deus (Ec 12.7,14).